sábado, 29 de dezembro de 2012

O livro "O Partido da Terra", de Alceu Luís Castilho

No Núcleo de Políticas Públicas do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional temos duas linhas de pesquisa ativas. ECOSSOCIOECONOMIA DAS ORGANIZAÇÕES e ECODECISÃO E TERRITORIALIDADE. Em ambas a perspectiva política tem sido tomada como elemento explicativo do fenômeno do desenvolvimento, no campo e na cidade e sua sustentabilidade face uma perspectiva mais ecocêntrica sobre a questão. A obra do Jornalista Alceu Luis Castilho, que descatamos a seguir, O PARTIDO DA TERRA, clipada de notícia do Estadão seguida de entrevista, em vídeo, do autor, traz interessante contribuição para explorarmos e compreendermos um pouco mais o tema, aventar hipóteses melhor fundamentadas e buscar saídas alternativas para que possamos avançar em temáticas ainda bastante delicadas. Dentre elas o debate sobre o Código Ambiental, a Agroindústrialização e a questão agrária no Brasil. Segue a reportagem enviada por Luis Nassif em setembro de 2012, mas ainda desconhecida por muitos.

Do Terra Arrasada
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O jornalista Alceu Luís Castilho foi meticuloso: passou nada mais, nada menos do que três anos pesquisando, comparando, analisando e computando em torno de 13 mil declarações de renda entregues ao TSE por milhares de políticos eleitos, espalhados por todo o Brasil. Clicando aqui você poderá comprar este livro. Lendo, poderá descobrir o que descobriu também o professor Juremir Machado, colunista do Correio do Povo/RS:  que o PSDB é o partido com mais latifundiários no Brasil.
Tem mais coronel no PSDB do que no DEM, do que no PP, do que em qualquer partido que assuma, sem meias-palavras, trabalhar em prol dos ruralistas.
Pois é… essa gente que critica a base governista na atuação do código florestal e que bota lenha na fogueira pseudo-ambiental da construção de Belo Monte é, além de latifundiária, dona de terras em municípios onde o Brasil quebra recordes sucessivos de desmatamento de florestas nativas por queimada.
Mas a hipocrisia não tem limites. O Tribunal de Contas da União acaba de divulgar a lista de políticos ficha-suja que concorrem sob júdice nesta eleição de 2012; a relação está aqui. E ganha um doce quem adivinhar qual o partido com mais políticos inelegíveis, ou o partido cujos gestores tiveram mais contas reprovadas pela União em todo território nacional.
Acertou quem disse o PSDB. O PSDB que aciona a imprensa podre para pregar moralidade e o fim da corrupção quando se trata de deter o avanço social promovido por Lula e Dilma. E o fazem com um discurso falso, oco, cínico e hipócrita. A prova é que entre os 317 barrados pelo TCU, simplesmente 56 deles (quase 18%) são do PSDB de FHC e Serra.
Sim, do FHC e Serra porque, entre os 56 tucanos apontados como inelegíveis, 53 concorrem a uma cadeira por São Paulo. E não é de se espantar que seu maior expoente no estado seja acusado de articular o que o jornalista Amaury Ribeiro Jr. batizou de Privataria Tucana em seu livro.
Agora você já sabe que o partido que mais faz coro aos descontentes quando se refere à preservação do meio-ambiente e ao código florestal também é o partido que mais tem latifundiários no Brasil e que, onde eles possuem seus hectares, as florestas batem recordes de desmatamentos por queimadas.
Agora você já sabe que aquela turminha do “Cansei” e do nariz de palhaço só encontra coragem para protestar em frente a uma câmera da Globo, com sua meia-dúzia de elitistas, insuflada pelo partido que tem gestores mais impróprios, prefeitos de cidades onde o dinheiro mais sumiu e, enfim, pelo partido que mais tem fichas sujas no Brasil.
Só falta saber quem são os homens mais ricos do Brasil. Será que, por coincidência, são aqueles que ironizam o PT desde o governo Lula com suas piadinhas sobre “bolsa-banqueiro” e “bolsa-esmola”? Será?…
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Fonte: O Estado de S.Paulo apud http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-livro-o-partido-da-terra-de-alceu-luis-castilho

VEJA ENTREVISTA COM O AUTOR DA OBRA CLICANDO AQUI.
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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

DESARROLLO HOTELERO EN BRASIL: Panorama de mercado y perspectivas




Segue o resumo de trabalho inédito sobre Hotelaria no Brasil. Indicado e orientado pelo prof. José Gandara ao lado da profa. Ana Ramon da Universidad de Alicante seu autor chama-se PEDRO DOS SANTOS CYPRIANO e a íntegra do trabalho pode ser acessada a pedido, por meio do e-mail pedrocypriano@yahoo.com.br,







El escenario económico internacional es adverso (Fondo Monetario Internacional, 2012; The World Bank, 2012) y perjudicial a los negocios hoteleros en las principales economías del mundo. El volumen de inversiones ha disminuido fuertemente, conseguir financiación ya no es algo tan simple y predomina el clima de incertidumbre debido a la crisis (Ernst & Young, 2012; Horwath, 2012a; Jones Lang LaSalle, 2011a). Ya Brasil, después de haber pasado por profundos cambios socioeconómicos, vive en un entorno más estable y con buenas perspectivas de evolución a mediano plazo (Giambiagi et al., 2011; Brasil, 2012b).  Las mejorías son notables también en el turismo  (Brasil, 2010a) y actualmente players nacionales e internacionales estudian diversas posibles inversiones hoteleras en el país (Hotel Invest, 2011 y 2012b; JLLS, 2011b y 2012b). No obstante, hay una importante pregunta: ¿Cuál es el panorama actual y las reales perspectivas de desarrollo hotelero en Brasil? Para contestarla, se buscó analizar el panorama de la hotelería brasileña en cuanto a su caracterización, principales empresas presentes y desempeño de la oferta. Además, investigar las barreras, riesgos, oportunidades y perspectivas relacionados a inversiones hoteleras en el país. Se trata de una investigación exploratoria, basada en revisión bibliográfica, documental, encuestas con 29 directivos (de cadenas hoteleras brasileñas e internacionales, consultoras, entidades sectoriales,  desarrolladores inmobiliarios y un fondo de inversión internacional) y entrevistas en profundidad con 10 de los expertos encuestados. Las 20 cadenas que contestaron la encuesta representan más de 73 mil habitaciones o casi 450 hoteles en el país, aproximadamente un 72% de la oferta de cadena disponible en Brasil.  Se utilizaron métodos esencialmente cualitativos en la metodología, inclusive la validación de los resultados por "emparejamiento" (pattern-matching). Entre los principales resultados, se ha concluido que Brasil vive un nuevo ciclo de expansión de la hotelería. Nuevamente con hoteles de bajo y mediano confort, destinados al mercado doméstico corporativo y de eventos, con probable predominio de alianzas estratégicas, modelo de desarrollo por condo-hotel y otras estrategias non-equity. No obstante, ahora de manera más descentralizada, en ciudades de pequeño a gran porte y con perspectivas de participación, aún tímidas pero con potencial de crecimiento, de nuevos  players, como  fondos de inversión internacionales e inmobiliarios. Además, el país camina hacia condiciones de financiación más favorables (sin embargo aún inadecuadas debido a las exigencias y burocracia para liberación de crédito), con  disminución real e intensa de las tasas de interés  (SELIC)  y menores exigencias de rentabilidad  por el inversor. Las perspectivas futuras son optimistas. No obstante,  el riesgo de sobreoferta en ciudades puntuales y los GAPs de competitividad turística y hotelera en el país son una señal de alerta y debe ser estudiada con detenimiento por empresas, gobiernos y universidades.
Palabras clave: Panorama, perspectiva, barrera, riesgo, oportunidad, inversión, hotelería, Brasil.