domingo, 21 de outubro de 2012

Laboratório de Políticas Culturais é criado na UFRJ.


Laboratório de Políticas Culturais quer integrar tradição oral e conhecimento acadêmico

20/10/2012 - 17h52
Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro –  Representantes de dezenas de pontos de Cultura do país reuniram-se hoje (20) no campusda Praia Vermelha da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), zona sul, para o lançamento do Laboratório de Políticas Culturais – Universidade Griô Campus Rio. Os griôs são pessoas detentoras das histórias de um povo, repassadas oralmente por meio das gerações.
O projeto foi desenvolvido pela Rede Ação Griô e a Escola de Comunicação da UFRJ (ECO), Campus Rio. A gestão será compartilhada entre a academia e os movimentos sociais para elaborar, programar e implementar políticas públicas para cultura no Brasil. O laboratório será mantido com orçamento de R$ 800 mil do Ministério da Educação.
Para um dos organizadores do evento e coordenador do projeto, Alexandre Santini, a inauguração do laboratório é uma conquista da sociedade civil organizada e demonstra que é possível interligar o saber tradicional oral e o acadêmico de forma rica e criativa.
“A sociedade civil não é apenas uma receptora das políticas públicas e nesse laboratório a sociedade concebe, propõe experiências de gestão da política cultural. O projeto vai ter várias linhas de ação e vai possibilitar a mediação entre a tradição oral e a educação formal”.
Santini explicou que a internet será uma grande ferramenta na potencialização da tradição oral, por meio das redes sociais, blogs e das novas tecnologias.
A diretora da ECO, Ivana Bentes, acredita que a vinda para a universidade vai dar visibilidade à educação oral, hoje pouco reconhecida pelo mundo acadêmico, que prioriza a cultura letrada. “O mestre griô pode ensinar sobre ervas, saúde, tempo, meio ambiente, ou seja, produz um conhecimento que não tem visibilidade, mas temos que reconhecer que o mestre com mestrado ou o doutor e o mestre da tradição oral têm o mesmo valor e excelência na produção do conhecimento”.
A deputada federal Jandira Feghali (PcdoB-RJ), presidente da Frente Parlamentar de Cultura do Congresso Nacional e autora da emenda parlamentar que viabilizou o projeto diz que "essa educação chamada informal, uma pedagogia da tradição oral não sistematizada em livro didático, mas que tem um método pedagógico próprio que é a cultura tradicional nossa, vai poder entrar na universidade por meio do laboratório”.
Jandira também é autora do Projeto de Lei 1.786/2011, conhecido como Lei Griô, que visa a instituir uma política de transmissão dos saberes e fazeres de tradição oral em diálogo com a educação formal, por meio do reconhecimento político, econômico e sociocultural dos griôs e mestres de tradição oral do Brasil. A Lei Griô tramita atualmente na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados e aguarda parecer da relatora Mara Gabrilli (PSDB-SP).
A Rede Ação Griô reúne 100 mil estudantes, griôs, mestres, pontos de cultura e comunidades na valorização da cultura de tradição oral em diálogo com a educação formal. Ela foi criada como política pública em 2006 pelo Ponto de Cultura Grãos de Luz e Griô, da cidade de Lençóis (BA) em parceria com o Programa Cultura Viva, da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura.
Edição : Fábio Massalli

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Manfred Max-Neef integra grupo que desarrollará propuesta de nuevo paradigma económico que será presentada en la ONU


La iniciativa debe estar basada en la felicidad y el bienestar de todas las formas de vida, la cual deberá ser presentada en la Asamblea General de la ONU en 2013 y 2014.

por:  La Segunda Online
martes, 16 de octubre de 2012
El director del Instituto de Economía de la Universidad Austral de Chile, Manfred Max- Neef es uno de los 60 expertos internacionales entre científicos, filósofos, economistas y líderes espirituales que integrarán un grupo de trabajo para desarrollar una propuesta de nuevo paradigma económico mundial, basado en la felicidad y el bienestar de todas las formas de vida, el cual deberán presentar en la Asamblea General de la ONU en 2013 y 2014.
 Invitado personalmente por el Rey de Bhutan, Jigme Khesar Wangchuk, país promotor e impulsor de la aprobación de la propuesta 65/309 “Felicidad: Hacia un Desarrollo Holístico”, Max-Neef indicó que “este proyecto es un cambio mundial que va a tener un tremendo impacto y el hecho que lo haya asumido la Asamblea General de la ONU es algo inédito y que nunca había ocurrido. Es primera vez en la historia que la Asamblea asume la necesidad de un cambio paradigmático total y a fondo”.
 “Para mí, para el país y para la Universidad, es un gran honor que el Rey me haya invitado como uno de los expertos. Fueron escogidas estas 60 personas por las contribuciones que han venido haciendo en estos temas y que, por lo tanto, mejor podrían colaborar. De ellas hay sólo tres latinoamericanos.  De manera que es una tarea muy hermosa y el grupo de gente es muy notable, sobre todo por la diversidad, de tener científicos, filósofos, economistas y guías espirituales.  Es uno de los primeros grupos interculturales que se unen para generar una nueva visión sobre la vida. Es algo muy grande y, lo más hermoso es que una iniciativa de esta magnitud sea impulsada por un país tan pequeño. Cosas que los gigantes no han sido capaces de hacer, las puede modificar un pequeño país, pero que tiene una tremenda fuerza espiritual,” sostuvo el Dr. Max- Neef.


Fonte: http://www.lasegunda.com/Noticias/Nacional/2012/10/788960/Manfred-MaxNeef-integra-grupo-que-desarrollara-propuesta-de-nuevo-paradigma-economico-que-sera-presentado-en-la-ONU


Para quem deseja conhecer um pouco mais a obra de MAX-NEEF a EDIFURB lançou em língua portuguesa uma de suas obras mais expressivas, para a qual maiores detalhes logo abaixo:

Desenvolvimento à escala humana: concepção - aplicação - reflexos posteriores

Autor: Manfred A. Max-Neef

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Onde comprar:Livraria CulturaLivraria da TravessaLivraria Leonardo da Vinci
Sinopse: Desenvolvimento à escala humana é um tema que pode interessar estudantes, professores e profissionais que pesquisam e trabalham as áreas da economia, administração, psicologia, ciências políticas e ambientais, geografia, ecologia, engenharia sanitária e ambiental. Manfred Max-Neef não decepciona também aqueles leitores que ainda acreditam que um mundo melhor é possível. A utopia pode ser "regada" com ações práticas e emblemáticas que podem ser visíveis em um mundo que parece invisível para muitos que sofrem de miopia ou, no pior dos casos, de cegueira ecossocioeconômica. Não seria coincidência dizer que quando precisamos, e cada vez mais precisamos, recarregar nossas energias para enfrentar os muitos desafios com que deparamos no nosso cotidiano, fugimos literalmente para refúgios localizados em territórios que ainda conservam o que perdemos nos centros urbanos: a escala humana do desenvolvimento.

ISBN: 978 8571143210
Páginas: 108
Medidas: 16x23 cm
Peso: 0.19 kg
Catálogo: Coleção Sociedade e Ambiente; Comunicação, Economia, Administração e Direito

Preço sugerido: R$ 28,00



quarta-feira, 10 de outubro de 2012